Seja no fatídico 7x1 da grande seleção alemã de Joachin Low, ou no 8x2 do Bayern de Hans-Dieter Flick, o futebol alemão vai mostrando a sua força e sendo a referência para o futebol mundial. Duas goleadas que poderiam ser consideradas improváveis, mas que demonstra a grande capacidade alemã de atuar de forma coletiva, além de manter o nível daqueles que já se destacaram em outros momentos, seja por um clube que se destaque no cenário mundial ou pela própria seleção.
Mas claro, não podemos deixar de lado a grande escola alemã de treinadores. Por uma coincidência Hans- Dieter Flick, era assistente técnico de Joachin Low, que depois de parar na semi por duas vezes em 2006 e 2010, conseguiu ser campeão em 2014, com o destaque da maior goleada sofrida pelo Brasil em Copas do Mundo. Aprendeu tanto que o Bayern soma 6 goleadas dos 9 jogos que disputou na Liga.
Dos quatro clubes que chegaram às semifinais da Liga dos Campeões, três são técnicos alemães. Um deles, Julian Nagelsmann, que conseguiu o feito de levar o RB Leipzig de apenas 11 anos de história, para uma semifinal inédita, sendo o treinador mais novo a chegar nas fases finais da competição também, com 33 anos de idade. Thomas Tuchel conseguiu levar o PSG as semifinais, o que não acontecia desde 1995.
E quando se fala em treinadores alemães, não podemos deixar de destacar também o técnico Jurgen Klopp, que conseguiu estar em duas finais consecutivas na Champions League pelo Liverpool, sendo que já tinha chegado dois anos antes pelo Borussia Dortmund. O também alemão Jupp Reynckes foi quem ganhou o titulo na final em 2016.
O que mais impressiona em ver no futebol que é praticado na Alemanha, que vem a vencer, é que sempre é perceptível o grande trabalho em conjunto, onde o jogador que se destaca por ter mais gols não apresenta um futebol muito diferente de quem está em uma outra posição como volante, ou um meia ou um lateral. Quando o PSG entra em campo já logo se espera de Mbappé e Neymar, Juventus espera muito de CR7 e Barcelona de Messi.
No Bayern, o artilheiro é o Lewandowski , mas outros jogadores se destacaram mais do que o atacante, como o lateral Daves no jogo contra o Barcelona. O artilheiro do time fez apenas 1 gol dos 8, e Philippe Coutinho fez dois em apenas 15 minutos em campo, além de que Thomas Muller que também fez 2 gols na partida. Na disputa contra o Lyon, quem se destacou foi Gnabry. No RB Leipzig, o destaque por vezes são os meias Sabitzer e Olmo, além dos atacantes Timo Werner e também Poulsen. O Leipzig contando os valores de todo o elenco não consegue chegar ao valor do Neymar, só por este motivo já se vê como o resultado é expressivo.
Por isso, que se torna interessante acompanhar os jogos dos times treinados por alemães, que vem de uma escola de total ação de marcação e ataque do time em forma conjunta, onde se vê um esforço muito considerável para a bola chegar ao atacante da equipe. Além disso, também tem a marcação alta que força o erro do adversário perto da área. A escola alemã ensina muito, cabe a tantos outros treinadores de outros países a enxergar como se deve fazer.
*Coluna Joga y Joga!. Primeira Leitura. | Texto escrito por Athos Oliveira. Todos os direitos reservados.
**O texto é de responsabilidade do autor e não representa a opinião do Primeira Leitura.
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