Sempre foi difícil falar sobre o futuro. Porém, cada dia de 2020 está uma surpresa.
Logo nos primeiros meses do ano, fomos surpreendidos com o início de uma pandemia. Um vírus que levou vidas e ainda infelizmente não temos sequer vacina ou remédio.
A situação está desafiadora a nível mundial e no Brasil não é diferente... Nossa política externa está cada dia pior. A imagem do Brasil está se deteriorando cada vez mais.
Dentro do país a situação é ainda bem mais complexa, seja na área da saúde pública ou até mesmo a educação.
Somos surpreendidos com ameaças de chuvas de gafanhotos, cobras voadoras em alguns lugares do mundo e mais recentemente a explosão em Beirute, no Líbano.
Há uma lista gigantesca de coisas ruins acontecendo em 2020. Todos os anos, é possível encontrar coisas não tão agradáveis, mas 2020 parece ter “se superado”.
Conversando com algumas pessoas, elas diziam que é justamente por isso que não vale a pena pensar no futuro, nunca se sabe até quando viveremos. Estamos vivos hoje e amanhã? Ninguém sabe.
O tom da conversa sempre passa por muitas áreas e inclusive a financeira, no sentido de que não é tão importante poupar para o futuro, investir a longo prazo ou coisas do tipo, justamente pela incerteza de não haver um “amanhã”.
Fiquei pensando que até certo ponto, há razão no que disseram essas pessoas.
No entanto, há outro lado. O lado de que muito provavelmente haverá um “amanhã”. E se não estivermos preparados para o amanhã, como poderemos aproveitá-lo em sua totalidade?
O assunto parece-nos um pouco complexo – viver como se não houvesse amanhã, porque ele pode mesmo não existir ou viver pensando que o amanhã existirá?
Talvez não precisamos ser 8 ou 80 nesse assunto. Podemos encontrar um meio termo.
Podemos viver e aproveitar os nossos dias, sem nos esquecermos de que haverá mais coisas para viver.
Podemos buscar o equilíbrio em todas as coisas.
Não precisamos viver imprudentemente, sem pensar em nossa saúde financeira, emocional e no nosso corpo. Podemos dar atenção a tudo. Basta que planejemos isso.
Também é verdade que não precisamos viver pensando no futuro e colocar nele nossa alegria. Há alegria também na jornada e não somente no final dela!
A conclusão a que cheguei pode ser bem diferente da conclusão que você chegou. E está tudo bem.
Em minha visão, é possível ter um equilíbrio – não preciso viver em função do futuro, porém, não devo deixar de pensar nele.
Espero que possa encontrar o equilíbrio para que assim consiga valorizar aquilo que realmente importa no momento!
*Coluna Re-Pense. Primeira Leitura. | Texto escrito por Inaê Leandro. Todos os direitos reservados.
**O texto é de responsabilidade do autor e não representa a opinião do Primeira Leitura.
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